Toninho - Um retrato íntimo (continuação)

Como profissional que era, tal como na sia antiga arte da construção civil, Toninho não parou após aquele momento inesperado no palco. Continuou agarrado ao varão como se se tratasse duma questão de vida ou morte, fez piruetas, o pino, soltou as mãos e os pés... Toninho era um verdadeiro travecão (ou então não... pois o seu personal varon estava em constante desenvolvimento).
Terminou o seu espectáculo e arrecadou a meia dúzia de notas de 5€ que tinham mandado para o palco. Foi para o camarim e de lágrima no canto do olho pela confusão que ia novamente na sua cabeça decidiu:
- Vou chegar perante aquela lady, de 1,52m/1,20 com o sorriso mais lindo que já vi e uma prateleira maior do que a que me amamentou e vou declarar-me!
Toninho, pegou nos seus balls, os quais por momentos se esqueceu que tinha e lá foi ele ter com a senhora.
- Boa noite. Posso pagar-lhe uma bejeca? - perguntou Toninho.
E a senhora completamente atrapalhada:
- Ora pois, diz que sim!
E lá veio a empregada traveca com duas cervejas para cada um.
Ela disse-lhe o seu nome "Alice" e ele pensou:
- "Cheguei ao país das maravilhas!"
E convidou-a para irem para casa dela (e friso delA!) e lá ficaram a morar os dois.

Mas não foram felizes para sempre porque Toninho teimava em ir ver os seus filhos e a ex-mulher que continuava a atirar-se a ele, na presença da Alicita.

E por enquanto foi o fim...

Toninho says:

I'll be báck!